sexta-feira, 30 de julho de 2010

Prazer em rever



Como sempre acontece nos reencontros dos gafanhotos, pairava no ar um quê indefinido de alegria. Seria a felicidade em comemorar a conquista do Cassiano? Era, também. Como lembrou a Marilu, via-se um brilho no olhar das pessoas. Seria o brilho dos olhos de nosso pai, mal-e-mal morto, marcando presença? E era, também. Existe algo muito forte e especial que palavras não explicam, mas que sentimos, respiramos e sabemos perfeitamente do que se trata. Houve declamações e discursos, bom manjar e um ótimo vinho. Quem não foi, perdeu. Mas perdeu principalmente a chance de sentir a aura mágica que se propaga quando os gafanhotos estão em festa. Parafraseando o Adival, quando se referiu ao momento em que recebeu a notícia da aprovação de seu filho Cassiano, "queria que aquele sentimento não acabasse". Mas não acaba, apenas se divide, quando nos separamos, e volta a formar a bolha de felicidade, quando nos reunimos. Até a próxima.

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