O espírito olímpico é apenas a fachada tanto para mostrar o poderio econômico como para insuflar o consumismo. Sonhadora é a idéia do espírito olímpico. Superação, coragem e ousadia. O marketing a serviço do consumo mostra a face bela dos jogos que só existe no imaginário das pessoas.
O discurso de ser instrumento de convergência dos povos não se sustenta, ao contrário, demarca ainda mais a distância entre vencedores e vencidos.
Nações investem pesadamente na fabricação de campeões olímpicos. É uma elite que tem a oportunidade de participar desse circo. Para o maciço contingente de jovens, resta a esperança de um dia participar desse sonho. Sim, pois o biótipo
* para atleta olímpico é coisa rara, um entre milhões.
Os países vencedores não são aqueles que oportunizam aos jovens o acesso igualitário, ao contrário, são os que exatamente discriminam, selecionando os potenciais vencedores. Essa é a lógica do jogos e dos vencedores.
Os jogos olímpicos como meio de oportunidades aos jovens e confraternização das nações não passam de ilusões que alimentam o inconsciente das pessoas, subjugadas ao jogo do mercado.
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