sexta-feira, 8 de abril de 2011

O conto do sábio chinês

        Nesses últimos dias, parece que os professores, combinados, resolveram nos empurrar para uma outra dimensão.  Pensam, talvez, que se formos para lá, quando voltarmos, seremos os alunos ideais que imaginam. Sei que não é isso. Digo por provocação, apenas. Mas vejam: o professor Vladimir pediu para vermos Matrix ( outra dimensão) e para lermos a alegoria de Platão, o mito da caverna, no Livro VII da República (outra dimensão?).  O professor Luís Afonso fala do sábio chinês (ouça o Raul Seixas no link abaixo). Isso sem falarmos do Quinto Elemento (depois da água, ar, terra e fogo): a não-matéria. Aristóteles que começou com essa história do quinto elemento, talvez até inspirado em Platão, e desde então, muitas especulações se seguiram, e nunca mais o mundo deixou de procurar a quinta dimensão, o universo paralelo, a antimatéria.


              Esse mundo das ideias, que temos estudado e debatido em sala de aula, é, na verdade, o mundo paralelo. Quando escapamos por algumas horas das atividades meramente cotidianas e nos inserimos no universo abstrato, estamos vivendo a experiência fantástica de navegar na quinta dimensão. Faz-nos voltar à realidade o boleto da mensalidade, a prova da próxima aula.




O Conto do Sábio Chinês

Raul Seixas

Composição : Raul Seixas

Era uma vez
Um sábio chinês
Que um dia sonhou
Que era uma borboleta
Voando nos campos
Pousando nas flores
Vivendo assim
Um lindo sonho...
Até que um dia acordou
E pro resto da vida
Uma dúvida
Lhe acompanhou...
Se ele era
Um sábio chinês
Que sonhou
Que era uma borboleta
Ou se era uma borboleta
Sonhando que era
Um sábio chinês...(2x)

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