segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

E chove em São Joaquim












Nuvens esparsas. Se havia possibilidade de chuva, era uma chance remota. Dispostos a cumprir o plano, ultimamos detalhes: protetor solar, água, apetrechos de viagem - tudo pronto.

E a Clau olhou para o céu. “É melhor adiarmos, deve chover em poucos minutos. Aquela nuvem está carregada”, disse, precavida. “Eu conheço a região, aquela nuvem está carregada, mas está longe daqui, está sobre São Joaquim, lá deve chover, concordo”, repliquei.

Urubicicletamos. Uma nuvem sobre São Joaquim não haveria de abortar nossos planos, já que estamos a pelo menos 60 km.

Quinze minutos depois, uma bomba d’água cai sobre Urubici. A Clau, pedalando um pouco à frente, reduz a velocidade, permitindo minha passagem, no momento em que emparelhamos, muito séria e encharcada, retruca: “e chove em São Joaquim”.

                   Horas depois, enquanto jantávamos, propus um brinde e falei: “e chove em são Joaquim”, aí ela não conteve o riso.

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