Finalmente, o fim de semana chegara. Seria o momento de ficar em casa, se envolver com a família, com as coisas da casa, só que ele não se permitia esse prazer, ou desprazer, não sei. Aos sábados e domingos, por preferência ou necessidade, ele cambiava sua função da semana de balanceiro para vigilante. E assim passava mais um fim de semana com meu pai envolvido até o pescoço no trabalho. Lá em casa, era uma disputa para saber quem levaria a marmita ao meio-dia para o pai. Seria uma oportunidade rara de um fugaz momento com ele. Indeléveis recordações de minha adolescência.
Bombinhas, setembro chegou, 2024.
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